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Archive for abril 2018

#comolidar 81

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sábado, 14 de abril de 2018 by

Há uns meses escrevi sobre as minhas primeiras sessões de terapia e depois de 7 meses percebo o quanto evolui. Foram longos meses de dor, lágrimas, desespero e reflexões. No terceiro mês já tinha alguns momentos de alívio achando que estava começando a me recuperar. Mas as coisas não foram assim tão fáceis e rápidas. Em meio ao caos que estava dentro de mim, tive momentos de alegria que logo foram sufocados por esse turbilhão de pensamentos sabotadores que insistiam em ir e vir. 

Ao quinto mês eu estava ótima! Por um tempo. Logo a angústia voltou para dizer que ainda tinha alguns porcentos de bateria pra destruir meus dias. Comecei a acalmar meus pensamentos e em curtos passos caminhei até onde estou agora.

Não tem sido fácil superar as minhas aflições, mas o nosso irmão disse que não precisávamos ficar aflitos porque isso ia acontecer mesmo, mas que ele triunfou e está ao nosso lado a todo momento. Eu desmoronei e me tornei uma Débora muito melhor que anterior. As nossas ruínas nos levam para a nossa melhor versão. 


#comolidar 80

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terça-feira, 3 de abril de 2018 by

Ouvi certa vez uma pessoa dizer que não precisamos errar pra aprender. Basta observar os erros dos outros. Por muito tempo eu acreditei nisso, mas não segui a ideia.
Sempre fui muito observadora e pronta pra julgar tudo. Observei e julguei tantos casos, tantas pessoas. Sabe o que aconteceu? Mesmo sabendo o que era certo a se fazer fui lá e fiz o errado. Eu sabia o que estava fazendo e que estava pagando a minha língua. E fiz. Fiz porque era o que eu queria fazer e porque era bom.
 
Hoje, me peguei dizendo para umas meninas mais novas que elas demorar a namorar era o melhor a se fazer. Porque assim elas evitarão mágoas e decepções. Em parte, isso é verdade. No entanto, isso não funciona pra todo mundo. Algumas pessoas irão escutar seu coração, mas não o ouvirão. Outras, a maioria, eu acredito, farão o que eu fiz: perceber que na prática o buraco é mais embaixo e que de nada adiantou julgar as vidas alheias. Somos todos pecadores vivendo nesse mundo caído e que muitas vezes deixamos as nossas certezas de lado para dar lugar as nossas vontades. 

Embora a canção diga que no conflito entre a razão e a emoção devemos fazer a situação valer a pena, não devemos nos esquecer que o nosso coração é enganoso e nos esconde as verdades para que as suas vontades prevaleçam.